Trilha Noturna - Trilha da Crescente

14/11/2010 em Horizontina
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O dia estava dando sinais de que teríamos chuva, a tão desejada chuva para deixar mais emocionante à noite que estava por vir. Mais próximo do horário de saída começaram a cair pequenos pingos de chuva e quando a alegria começou a tomar conta os pingos se acabaram, como diz o ditado popular “foi só pra atiçar as lombrigas”.
Na hora marcada nos reunimos no ponto de saída, um “codak” pra registrar o momento e então partimos para a trilha, saímos em direção ao posto BR para abastecer a moto do Bartz. No lajeado seco, encontramos a primeira possa de barro para sujar as motos, opa! barro com mesmo com alguns dias de seca? heheh, barro era, mas a água não era bem de chuva era de... vertente é claro, vertente...rsrsrs
Depois de conseguirmos abastecer a moto no posto industrial, iniciamos de fato as trilhas pelo circuito de trilhas atrás do Posto Industrial, Implemec, JBC e os moranguinhos. Nestes trajetos, encontramos trilhas trancadas, dando um suador na turma para conseguir desviar elas ou abrir o caminho. Estava quente no mato, a La Pucha que calor, o bom era de que a noite estava cada vez mais próxima, a brisa da noite vindo e aumentando a emoção.
Na sequência fizemos as trilhas do lado esquerdo do asfalto indo em direção a pedreira, subindo a pedreira os capins de elefantes enganaram alguns trilheiros incentivando eles a usar trilhos alternativos. Na oficina do “batata” conferimos o povo e mão no bucho. Na próxima trilha encontramos coisas estranhas, arvores caídas, trilhos novos, trilhos diferentes nos embrenhamos trilha a dentro desvendando os misteriosos trilhos e árvores caídas, por trilhos diferentes todos chegaram ao final, com alguns tombos mas chegaram, o Jeferson que o diga. Mas faltavam dois companheiros, cadê o Graveto e o Preto??? A moto do Graveto ficou com o motor de partida acionado e ele foi pra casa. E o Preto? Foi junto. Gritou o Kbção.
O próximo desafio seria a trilha da floresta, mas o pó na estrada dificultou que todos andassem próximos e acabamos desencontrando, mas que nada, partimos para a próxima, a trilha do Trein e dali rumo a Bela Vista para uma parada técnica e rápida de 10 minutos, tempo para um cocão, planejamento da próxima trilha, a trilha da pequena. Mas tinha uma tal subida de pedra perigosa que era para ser desviada, era para ser...como o pucha não lembrava qual era a tal subida de pedra, ficou para ser visto na hora, e foi, depois de subir avisaram, essa era a subida...rsrsrs
Da pequena fomos para a trilha do Zé Gotinha aonde tivemos direito a fazer uma parte do Romêniacs, saber como é pilotar sobre cepos de lenha e árvores caídas, muita emoção nesta hora, na sequência a trilha do verme, e a trilha do pesco.
Até aí estava indo tudo bem e aparentemente como uma outra qualquer até que... quando chegamos na trilha do Pesco onde um misterioso fato aconteceu, um fato ainda inexplicável para os trilheiros que estavam presente!!! Na metade do trajeto nosso puxa trilha sumiu!!! Havia uma árvore caída bem no trilho e cadê o puxa trilha??? Todos chamavam Halmann!!! Halmann!!! E nada de respostas, era impossível ele ter cruzado, a árvore bloqueou o caminho todo, e agora o que fazer?!?!? Como as buscas não localizaram nada, o grupo decidiu por abrir passagem cortando alguns galhos da árvore e prosseguir o caminho em uma remota esperança de encontrar o Halmann no final da trilha. Assim se fez, quando todos chegaram ao final o encontraram e perguntaram: O que houve? Como tu passou pela árvore??? Aí o Halmann contou que se deparou com tremendo susto... algo inexplicável, tinha um bicho, uma onça, uma jaguatirica, um leopardo, ao certo ele não sabia explicar, mas o fato era de que simplesmente fez com que ele enrolasse os cabos de sua moto até não poder mais, as curvas que eram curvas se tornaram retas asfaltadas, pois algo de assombroso estava atacando sua bota, isso mesmo, ele se deparou com um tremendo barulho e em seguida algo prendeu-se em sua moto. A “Trilha do fantasma” como foi apelidada após o ocorrido nunca mais será a mesma..., e atenção!!!! Cuidado quem for passar por lá, vai que o bicho ainda está escondido no mato...
Passado o susto, fizemos a trilha do potreiro, a estrada no mato, descida das Lages e rumamos para o bar do 48 aonde nosso amigo Paulinho cordialmente nos atendeu para mais uma parada técnica. Nestas alturas, tinha gente que estava apresentando dificuldades nas manobras aonde se tinha que pilotar sentado na moto, diz o Paulinho que era câimbra... hehehe. Mas Bueno, partimos novamente agora rumo ao clube 31, mas antes descemos a trilha do Ex. “bar dos preto”, costeamos o rio, a trilha das carroças, murundum, trilha do Edilson, canavial e pra casa, ou melhor, para o 31 pois para esta noite todos já haviam tido muita emoção.
No clube 31 amigos esperavam com a cervejinha e a carinha pronta para saborearmos um delicioso jantar, após as aventuras da trilha noturna.
E assim foi a nossa Trilha da Crescente, muitas emoções, adrenalina e parceria que supera qualquer dificuldade.
Texto: Fernando Halmann.

Participaram:   Halmann, Kbção, Paulinho, Jeferson, Tonico, Graveto, Mano, Nass, Preto, Deker, Moura, Jackson

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