Era um sábado de cara amarrada, emburrado no linguajar gaúcho, mas contrariando as previsões do tempo, percebia-se pelas nuvens que ira chover. Então na hora e local marcado se fizeram presente 13 trilheiros que também acreditavam nesta previsão, a previsão do campeiro trilheiro.
Partimos do ponto de encontro rumo ao aquecimento, ali chegando já miramos para as trilhas rumo ao gela c´..., mas antes algumas raízes para aquecer o pelego e motores, alguns tiveram que usar de habilidade e uma ajudinha para conseguir vencer as raízes e continuar o percurso. Assim que atingimos o objetivo, que era descer o gela c´, alguns dos 13 fizeram a volta e não desceram..., está certo que era um pouco liso, mas bem divertido, e a turma já estava dando sinais de começar a enrolar a língua na roda, por que estava quente dentro daquele mato e as raizamas judiando.
Saindo do aquecimento, fomos em direção a trilha do Quintilhano, e ali o bicho pegou já de início um cipó quase tirou alguns de cima da moto, e dentro do mato o troço foi feio, era uma raizama pra cá, valeta funda pra lá, água e água acelerava, mão no bucho e nada de andar a moto... pensa num barro, ao se atingir a estrada era um alívio, e o pedido de “parada técnica” foi quase que unânime, mas que nada, ainda tínhamos muito chão pela frente, ou melhor trilhas pela frente.
Na sequência descemos a trilha das uvas, rumo a trilha do matão com direito a chão lavrado e tombos, “paresque” uma pedra derrubou um na terra fofa, mas que nada, o negócio é levantar e acelerar, e aí o “pau pegou”, muita terra solta e barro escorregadio pra andar.
Do aquecimento fomos em direção a trilha do 1800, mas ali tivemos uma baixa no grupo, o amigo Preto com problemas na moto (não estava conseguindo cambiar a moto) decidiu por voltar a cidade. Os demais continuaram e passando pelo vassoural fechado teve gente fazendo percurso novo nesta trilha.
O próximo desafio foi a trilha do Reckzigel, nesta trilha testamos alternativas para transpor as árvores caídas e deu certo, por água chegamos a represa natural do rio e conseguimos subir, mas alguns optaram por retornar e contornar a par da lavoura, mas sempre cuidando a plantação. E abaixo de chuva concluímos o resto desta trilha e seguimos para o próximo desafio foi a trilha cortando o “rio mambuca” em direção ao balneário Peiter e lá encontramos o amigo verme bem facerote grudado num jogo de bola.
Do balneário fomos em direção a trilha das vassouras, mas esta está complemente fechada então mudamos o traçado e subimos a trilha do pesco, fizemos a trilha nova do trilhão o laço do lajedo e retornamos rumo ao canavial e ali o bicho também foi feio, por que estava liso bom de acelerar, mas liso...o Buchecha que o conte...
Encerrando a tarde deixamos as motocas para lavar e tomamos umas grapetes e suco de cevada também apreciando uma boa prosa com a parceria, contando causos e proezas da tarde. Imagens desta tarde estão na memória dos que participaram, pois ninguém tinha junto um “codak” pra tirar umas chapas pra mostrar pro povoedo.
Participaram na trilha:Halmann, Decker, Brandalise, Buchecha, Moura, Preto, Jeferson, Diorges, Tonico, Douglas, Bartz, Renato, Seko.
Texto: Fernando Halmann.
Participaram: Halmann, Decker(se eu for até ás 13:30 to lá), Brandalise, Buchecha